Modelos Atômicos
Modelo de Dalton (bola de bilhar)
- 1803
Para John Dalton, a teoria de Leucipo e Demócrito era bastante coerente.
Segundo este modelo, os átomos eram as menores partículas possíveis, assumiam
formas esféricas e possuíam massa semelhante caso fossem correspondentes ao
mesmo elemento químico.
Através da descoberta do elétron (partícula constituinte do átomo com carga elétrica
negativa), o modelo de Dalton ficou defasado. Assim, com os estudos de Thomson,
um novo modelo foi idealizado.
De acordo com este novo modelo, o átomo era uma esfera maciça de carga
elétrica positiva incrustada com elétrons. Tornando-se assim eletricamente
neutro.
Modelo de
Rutherford-Bohr (sistema planetário) – 1908/1910
Rutherford ao bombardear partículas
alfa sobre uma lâmina de ouro
percebeu que a maioria atravessava a lâmina. Enquanto que uma menor parte
sofria pequeno desvio, e uma parte ínfima sofria grande desvio contrário à trajetória. A partir desse experimento, foi possível perceber que os átomos não eram
maciços como se pensava, mas dotados de grande espaço vazio. Assim como, que
eram constituídos por um núcleo carregado positivamente e uma nuvem eletrônica
carregada negativamente. Essa nuvem eletrônica era composta por elétrons que
giravam em órbitas elípticas ao redor do núcleo (assim como os planetas ao
redor do sol).
Dois anos após Rutherford ter exposto o seu modelo atômico, Niels Bohr o
aperfeiçoou. A teoria de
Bohr pode ser fundamentada em três postulados:
1) Os elétrons descrevem, ao redor do
núcleo, órbitas circulares com energia fixa e determinada. Sendo denominadas
órbitas estacionárias;
2) Durante o movimento nas órbitas
estacionárias, os elétrons não emitem energia espontaneamente;
3) Quando um elétron recebe energia
suficiente do meio externo, realiza um salto quântico: migra entre dois
orbitais. E, como tende a voltar ao orbital inicial, a energia recebida é
emitida na mesma quantidade para o meio. Sendo essa energia (recebida e
emitida) a diferença energética entre os dois orbitais.
Assim, o modelo atômico ideal está sendo obtido a cada dia em que se
descobrem mais informações acerca da estrutura íntima da matéria.
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