Olá queridos alunos do 9º ano!
Para essa aula você deverá ter em mãos:
Computador/celular com internet, caderno de Ensino Religioso e caneta.
Ensino Religioso
Horário: 1 aula
Web conferência às 9 horas.
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A paciência intrapessoal
E paciência consigo mesmo, é necessário ter ou não? Evidentemente, é mais que necessário. Em nosso íntimo, é ela quem responde pelo autocontrole diante das adversidades e conflitos pessoais. Sendo assim, manter a tranquilidade diante das condições que nos fogem ao controle é um passo para vencê-las.
É muito comum que tenhamos um nível de cobrança alto em relação aos nossos objetivos pessoais. Nossa sociedade tem educado cada vez mais as pessoas para a competição e para a busca do pódio.
Com isso, muitos enfrentam depressão e infelicidade ante a busca do lugar ao sol que não chega a todo mundo. Precisamos tomar consciência de que existem tempo e circunstâncias particulares para cada conquista. Logo, cada um viverá o sucesso de determinada forma, concretizado em momento próprio. A dedicação e intensidade do que se deseja fazem a diferença, mas é preciso saber esperar com perseverança.
É preciso paciência consigo mesmo, com suas próprias limitações e desafios também. Portanto, é preciso acreditar em seus resultados e aguardar que seus esforços vinguem. É imprescindível que não nos comparemos com outras realidades e nos vejamos a partir da singularidade de nossa identidade.
Esperar também é uma virtude, a resiliência se mostra a partir desta atitude. “A pressa é inimiga da perfeição”, já afirma a sabedoria popular. Sendo assim, manter a calma é ser racional e impedir que a emoção tome as rédeas de forma tempestivamente desastrosa.
A arte de esperar como hábito
Somos impacientes por natureza, de modo que esperar pelo atendimento aos nossos desejos é sempre sofrível. Contudo, isso é natural do ser humano, pelo fato de não termos controle sobre tudo o que nos cerca. Desde os tempos remotos, a paciência foi necessária para o desenvolvimento e evolução humana.
Imaginemos quantos dias o homem primitivo não permanecia em sua caverna quando cercado por predadores. Faminto, temeroso, vivenciando a fome e o medo, ele precisava esperar. Era preciso ser paciente e aguardar que a fera se cansasse e desistisse da empreitada. Nesse contexto, não tinha outra opção.
Avançando um pouco no tempo, ele se tornou menos nômade e passou a cultivar a terra. Sendo assim, esperar a colheita também passou a ser um exercício de paciência. Era necessário que a terra fizesse seu trabalho, lento e produtivo, o homem tinha que esperar pelas provisões.
Contudo, a evolução à qual o homem moderno chegou o fez romper esse padrão. Caminhamos no sentido de que podemos manter controle sobre tudo, quando na verdade não podemos. Sempre haverá variáveis que fugirão às nossas previsões, então é preciso aceitar a casualidade e praticar a arte da espera.
Desta forma, nos libertamos da exigência de tudo sair como o esperado, nos libertamos da ansiedade e da antecipação. A paciência é uma expectativa tranquila sobre o que está por vir. Logo, não preciso empreender esforços para antecipar resultados; eu espero, pois, confio no que vem vindo.
Vivendo o momento presente
Desta forma, esquecemos de viver o momento presente, de apreciar a paisagem, as pessoas. Queremos desfrutar da conclusão sem passar pelo desenvolvimento. Entretanto, é aqui no presente que precisamos estar, é o único lugar onde realmente podemos fazer algo de concreto.
Um bom dia pra vocês queridos!
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