Olá
meninas e meninos vamos começar nossa aula.
O QUE TEMOS PARA HOJE
Apostila 2
Aula 03 - História
8º ano - O Iluminismo chega à América - Parte III
CONTEÚDO: História vol. 2 positivo – Cap. 1 – a partir p. 11
Conjuração Baiana - 1798 – Bahia
Para compreender a deflagração do movimento, devemos nos reportar à transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763. Com tal mudança, Salvador (antiga capital) sofreu com a perda dos privilégios e a redução dos recursos destinados à cidade. Somado a tal fator, o aumento dos impostos e exigências colônias vieram a piorar sensivelmente as condições de vida da população local. A população pobre sofria com o aumento do custo de vida, com a escassez de alimentos e com o preconceito racial. As agitações eram constantes. Entre 1797 e 1798 ocorreram vários saques aos armazéns do comércio de Salvador, e até os escravos que levavam a carne para o general-comandante foram assaltados. A população faminta roubava carne e farinha. Em inícios de 1798, a forca, símbolo do poder colonial, foi incendiada. O descontentamento crescia também nos quartéis, onde incidentes envolvendo soldados e oficiais tornavam-se frequentes. Havia, portanto, nesse clima tenso, condições favoráveis para a circulação das ideias de Igualdade, Liberdade e Fraternidade.
As ideias; Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração
de um governo igualitário, onde as pessoas fossem vistas de acordo com a
capacidade e merecimento individuais, além da instalação de uma República na
Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais
ideias eram divulgadas, sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das
Virgens e panfletos de Cipriano Barata, médico e filósofo.
A revolta; Em 12 de Agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns
de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os
nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram,
detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os
demais envolvidos.
Um desses panfletos declarava:
"Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." (in: RUY, Afonso. A primeira revolução social do Brasil. p. 68.)
"Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." (in: RUY, Afonso. A primeira revolução social do Brasil. p. 68.)
Acesso: 10/05/20
Praça da Piedade, local da execução dos conjurados.
ATIVIDADES
Faça a leitura dos textos: p. 11 a 12. Leia os textos com atenção e Assista ao vídeo no links no final da postagem.
Após Responder
questões p. 12 e 13. Será corrigido na
próxima aula – não precisa enviar para professora - As dúvidas deverão ser colocadas no blog ou
aguardar a correção.
Se você tiver alguma
dúvida pergunte nos comentários aqui no...
LINKS DISPONÍVEIS
PDF DA AULA : Aula 03 - História 8º ano - O Iluminismo chega à América -
Conjuração Baiana - Parte III
1 – VÍDEO: CONJURAÇÃO BAIANA
2 – VÍDEO: A SEDIÇÃO BAIANA│História do Brasil
Ótimos Estudos e até a próxima
pessoal!
CORREÇÃO ATIVIDADE: 04/05
Aula 01 - História 8º ano - O Iluminismo chega à
América – Parte I
CLIQUE
ABAIXO
Aula 01 - página 10
1. Os feriados são datas
em que são comemorados acontecimentos (ou fatos) de ordem cultural, histórica
ou social e relevantes para a sociedade. Eles podem ser nacionais, estaduais e
municipais – de maneira que eventos importantes apenas para determinadas localidades
possam ser celebrados e valorizados. Os feriados podem ser civis (declarados em
lei federal) ou religiosos (como Natal e Páscoa). As datas podem ser propostas
pela sociedade civil e então aprovadas pelos representantes políticos.
2. A data se refere ao
dia da morte de Tiradentes, que ocorreu em 21 de abril de 1792. O feriado foi
criado em 1890, um ano após a Proclamação da República no Brasil.
3. A Proclamação da
República era vista como a implantação de uma forma de governo mais moderna e
voltada para os anseios dos brasileiros. Assim, a ideia de mostrar Tiradentes –
o homem que sofreu uma severa punição por participar de um movimento
emancipacionista na Região das Minas Gerais – como um mártir da nação visava
reforçar a ideia de separação em relação a Portugal. Com isso, também se
pretendia criar um sentimento de unidade entre os brasileiros, que passavam a
ter em comum um herói, que havia morrido em defesa da emancipação.
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